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Líbano desmente ataque aéreo na fronteira com a Síria

O exército israelense não quis confirmar e nem desmentir ter realizado operações no local em questão


	Combates na Síria: as fontes do Líbano disseram que não houve nenhuma ação desse tipo na fronteira.
 (John Cantlie/AFP)

Combates na Síria: as fontes do Líbano disseram que não houve nenhuma ação desse tipo na fronteira. (John Cantlie/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 15h21.

Beirute - A aviação israelense não atacou nenhum alvo na fronteira entre Síria e Líbano nesta quarta-feira, indicaram à Agência Efe fontes de segurança libanesa, desmentindo a informação divulgada por fontes diplomáticas ocidentais em Israel.

As fontes do Líbano disseram que não houve nenhuma ação desse tipo na fronteira, horas depois que fontes diplomáticas afirmaram em Israel que a aviação israelense tinha atacado um alvo perto da fronteira sírio-libanesa.

O Exército israelense não quis confirmar e nem desmentir ter realizado operações no local em questão.

Por sua vez, o porta-voz das forças da ONU desdobradas no Líbano (Finul), Andrea Tenneti, disse à Agência Efe que não poderia comentar algo "que não aconteceu" em sua zona de operações.

No entanto, Tennenti confirmou que aviões israelenses intensificaram seus voos sobre o espaço aéreo libanês desde ontem, especificamente na zona na qual se encontram as tropas da Finul.

Neste sentido, o Exército libanês indicou em comunicado que nas últimas 24 horas, Israel intensificou seus voos sobre várias regiões do sul do Líbano, sobretudo sobre a cidade de Nakura, onde a Finul mantém seu quartel-general.

Nos último dias, foram publicadas em Israel diversas informações alertando sobre o risco de que o regime sírio de Bashar al-Assad utilizar seus arsenais químicos ou que os transfira à milícia xiita libanesa Hezbollah.

Por outro lado, algumas áreas do norte do Líbano voltaram a ser alvo de disparos desde o lado sírio da fronteira, informou nesta quarta a Agência Nacional de Notícias libanesa.

Estes incidentes registrados em Nura e Debabiye acontecem em meio aos choques no território sírio, segundo a agência.

Estes tipos de ações, que em algumas ocasiões deixaram mortos e feridos, se transformaram em frequentes desde que começou a revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011, na Síria. 

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