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Líbano decreta novo lockdown de duas semanas após recorde de contágios

Primeiro-ministro afirmou que o país ultrapassou uma "linha vermelha" e que os hospitais estavam no máximo de sua capacidade

Homem distribui máscaras no Líbano: a explosão no porto matou mais do que o coronavírus, mas hospitais lotados preocupam (AFP/AFP Photo)

Homem distribui máscaras no Líbano: a explosão no porto matou mais do que o coronavírus, mas hospitais lotados preocupam (AFP/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 10 de novembro de 2020 às 16h38.

O governo interino libanês anunciou, nesta terça-feira (10), um confinamento "total" do país durante duas semanas, com algumas "exceções", para tentar conter o grande aumento de casos de covid-19.Desde o início da pandemia em fevereiro, este pequeno país registrou 95.355 casos e 732 mortes.

    Embora tenha conseguido controlar a primeira onda do vírus, de março a junho, graças a um confinamento precoce, o Líbano marca desde julho vários recordes de contágios, apesar de ter isolado dezenas de aldeias e cidades.

    O primeiro-ministro Hassan Diab deu voz de alarme e avisou que o país ultrapassou uma "linha vermelha" e que os hospitais estavam no máximo de sua capacidade.

    Segundo a imprensa local, este confinamento não afeta o transporte aéreo, as padarias, bancos, empresas nacionais de eletricidade, de comunicações ou as fábricas.

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