O governo interino
libanês anunciou, nesta terça-feira (10), um
confinamento "total" do país durante duas semanas, com algumas "exceções", para tentar conter o grande aumento de casos de covid-19.Desde o início da pandemia em fevereiro, este pequeno país registrou 95.355 casos e 732 mortes.
Embora tenha conseguido controlar a primeira onda do vírus, de março a junho, graças a um confinamento precoce, o Líbano marca desde julho vários recordes de contágios, apesar de ter isolado dezenas de aldeias e cidades.
O primeiro-ministro Hassan Diab deu voz de alarme e avisou que o país ultrapassou uma "linha vermelha" e que os hospitais estavam no máximo de sua capacidade.
Segundo a imprensa local, este confinamento não afeta o transporte aéreo, as padarias, bancos, empresas nacionais de eletricidade, de comunicações ou as fábricas.