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Lewandowski: campanhas devem começar mais cedo

Presidente do TSE acredita que as campanhas devem ser iniciadas no ínicio do ano eleitoral

Lewandoswki voltou a dizer que considera regras eleitorais "um pouco rígidas" (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

Lewandoswki voltou a dizer que considera regras eleitorais "um pouco rígidas" (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2010 às 18h38.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, defendeu hoje que a campanha eleitoral começasse no início do ano eleitoral, e não apenas com alguns meses de antecedência do dia da votação. "O tempo da propaganda é muito curto. O ideal, para que o eleitor conheça melhor os candidatos, seria que a propaganda começasse no início do ano eleitoral", argumentou.

Lewandowski disse que essa dilatação do período eleitoral ocorre em outros países, como os Estados Unidos. Ele comentou, porém, que é preciso deixar claro que essa campanha não poderá contar com o uso da máquina pública.

O presidente do TSE voltou a dizer que considera as regras eleitorais, no que diz respeito à manifestação dos candidatos, um "pouco rígidas". Quando foi perguntado sobre a participação do presidente Lula na campanha da candidata do PT, Dilma Rousseff, ele salientou que não poderia se expressar sobre outros poderes, a não ser por meio de manifestação nos autos.

Para o ministro, a utilização do tempo de rádio e TV pelos candidatos foi bem utilizado. "No geral, houve a exposição de planos, projetos e ideias. Num determinado momento houve um acirramento de críticas pessoais e denúncias e, quando isso ocorreu, houve sanções. Mas, a meu ver, nada que possa ter fugido daquilo que se espera de uma disputa mais acirrada", avaliou.

Em relação à internet, Lewandowski salientou que se trata de um "território livre" e um "fenômeno do mundo contemporâneo". "É até extremamente difícil de controlar o fluxo de informações na blogsfera. Registramos algumas intercorrências que, no último caso, dizia respeito ao Twitter. O Judiciário está aprendendo a lidar com esse novo fenômeno", disse

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