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Legislativo chinês aprova plano de remodelação do governo

A ideia é diminuir a burocracia, em busca de eficiência. Os ministérios serão diminuídos de 27 para 25


	Cadetes do Exército de Libertação do Povo em Pequim, 19 de setembro, 2012
 (Larry Downing/AFP)

Cadetes do Exército de Libertação do Povo em Pequim, 19 de setembro, 2012 (Larry Downing/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 23h39.

Pequim - A Assembleia Nacional do Povo (o Legislativo chinês) aprovou formalmente nesta quinta-feira (horário local) o plano para remodelar o governo do país, no começo de uma sessão na qual nomeará o novo chefe de Estado.

A sessão plenária começou às 9h (22h de Brasília) no Grande Palácio do Povo, em Pequim, onde a Assembleia realiza sua reunião anual desde o último dia 5.

No começo da sessão, a Assembleia aprovou formalmente o plano apresentado para remodelar o governo e reduzir o número de ministérios de 27 para 25.

O objetivo das mudanças, segundo o Legislativo, é diminuir a burocracia e tornar o governo mais eficiente.

Com essa medida desaparece o polêmico Ministério de Ferrovias, que até agora cumpria as funções tanto de fornecer o transporte ferroviário como de supervisionar o setor.

Já o Ministério da Saúde e a Comissão de Planejamento Familiar e População se fundirão em uma nova Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar, informou a agência oficial 'Xinhua'.

Além disso, será reforçada a Administração para Alimentação e Remédios e se unificarão em um único organismo as duas entidades reguladoras da imprensa.

Ao longo da manhã, os quase três mil legisladores votarão a nomeação do novo chefe de Estado, cargo que será de Xi Jinping, o já secretário-geral do Partido Comunista da China (PCCh) e que nesta quinta-feira também será nomeado formalmente à frente das Forças Armadas.

A Assembleia também dará sinal verde ao seu novo presidente, Zhang Dejiang, que substituirá no cargo Wu Bangguo.

A grande incógnita desta quinta-feira é conhecer quem ocupará o cargo de vice-presidente, uma nomeação que servirá para dar uma pista do rumo que o novo Governo chinês adotará.

As apostas se inclinam pelo reformista Li Yuanchao, uma das estrelas em ascensão do partido, enquanto outra opção pode ser o conservador Liu Yunshan, chefe do Secretariado do PCCh.

Na sexta-feira será a vez de a Assembleia nomear o novo primeiro-ministro, Li Keqiang, que substituirá Wen Jiabao. 

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