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Lavrov se nega a comentar possível cúpula entre Putin e Trump

O ministro das Relações Exteriores da Rússia insistiu que o país está disposto a um amplo diálogo com os Estados Unidos

Lavrov: "Sem dúvidas, a normalização das relações estritamente bilaterais (com os EUA) ajudaria de maneira grande a uma interação mais eficaz e mas estreita na arena internacional". (Andrew Burton/Getty Images)

Lavrov: "Sem dúvidas, a normalização das relações estritamente bilaterais (com os EUA) ajudaria de maneira grande a uma interação mais eficaz e mas estreita na arena internacional". (Andrew Burton/Getty Images)

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EFE

Publicado em 21 de junho de 2018 às 09h42.

Última atualização em 21 de junho de 2018 às 16h07.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, se negou nesta quinta-feira a comentar as filtragens na imprensa ocidental sobre uma possível cúpula entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega americano, Donald Trump.

"Nós não reagimos a filtragens, mas é sabido por todos que sempre estamos abertos aos contatos", disse o chefe da diplomacia russa em entrevista coletiva conjunta com o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao término das conversas.

Segundo o jornal britânico "The Times", Putin e Trump se preparam para se reunir em julho durante a visita líder americano à Europa.

A publicação sustenta que na Casa Branca esperam que a reunião entre os dois chefes de Estado seja realizada antes da cúpula da Otan, que acontecerá em 11 de julho em Bruxelas, ou imediatamente depois da visita de Trump ao Reino Unido.

"Se chegarmos a um acordo sobre uma reunião de alto nível, será anunciada oportunamente", disse Lavrov.

O ministro insistiu que a Rússia está disposta a um amplo diálogo com os Estados Unidos. "Sem dúvidas, a normalização das relações estritamente bilaterais (com os EUA) ajudaria de maneira grande a uma interação mais eficaz e mas estreita na arena internacional".

É por isso, ressaltou, que Moscou em reiteradas ocasiões apresentou a Washington "propostas para superar os conhecidos assuntos irritantes nas nossas relações bilaterais".

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, também não quis comentar a publicação do jornal britânico.

"Por enquanto, não temos nada a dizer", disse a um grupo de jornalistas.

Mas confirmou que as informações sobre o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, viajar para Moscou em breve.

"Pelo o que sabemos, essa viagem vai acontecer. É tudo o que posso dizer agora", afirmou.

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