Mundo

Ministro russo chama indiciamento na eleição dos EUA de falatório

Ministro das relações exteriores da Rússia disse que indiciamento de 13 russos por suposta interferência no nas eleições de 2016 é conversa fiada

Donald Trump: Suposta interferência russa durante a campanha levou Trump à Casa Branca (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump: Suposta interferência russa durante a campanha levou Trump à Casa Branca (Carlos Barria/Reuters)

A

AFP

Publicado em 17 de fevereiro de 2018 às 11h49.

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, classificou como "falatório", neste sábado (17), as acusações de que Moscou interferiu na eleição presidencial americana de 2016, corrida que levou o republicano Donald Trump à Casa Branca.

"Até que vejamos fatos, tudo o mais é falatório", disse Lavrov, na Conferência sobre Segurança realizada na cidade alemã de Munique, um dia depois de a Justiça americana acusar 13 russos por suspeita de ingerência na disputa de 2016.

Lavrov não comentou as acusações, limitando-se a afirmar que as declarações das autoridades americanas são contraditórias.

"Não tenho reação, porque se publica qualquer coisa. Vemos uma multiplicação de acusações, afirmações e declarações", criticou.

O chanceler russo lembrou que o vice-presidente americano, Mike Pence, e uma autoridade do Departamento de Segurança Interna dos EUA garantiram que "nenhum país influenciou o resultado da eleição" nos Estados Unidos.

Em Munique, o conselheiro para Segurança Nacional de Trump, general H.R. McMaster, considerou que "as provas são realmente irrefutáveis" contra a Rússia nesse tema.

"A Rússia deveria reavaliar o que está tramando, porque simplesmente não funciona", alfinetou, apresentando como "prova" que os Partidos Republicano e Democrata estão excepcionalmente unidos na hora de impor sanções a Moscou.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEleiçõesEstados Unidos (EUA)Rússia

Mais de Mundo

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique

Trump escolhe bilionário Scott Bessent para secretário do Tesouro

Partiu, Europa: qual é o país mais barato para visitar no continente

Sem escala 6x1: os países onde as pessoas trabalham apenas 4 dias por semana