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Lançar míssil norte-coreano seria um grande erro, diz Kerry

Para o secretário americano de Estado, o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, cometerá um grande erro se continuar com seus supostos planos de disparar um míssil


	Tanques do exército norte-coreano na cidade fronteiriça de Paju: Kerry disse que os norte-coreanos querem alimentos, não um "líder que mostre seus músculos"
 (Jung Yeon-Je/AFP)

Tanques do exército norte-coreano na cidade fronteiriça de Paju: Kerry disse que os norte-coreanos querem alimentos, não um "líder que mostre seus músculos" (Jung Yeon-Je/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 09h14.

Seul - O secretário americano de Estado, John Kerry, indicou nesta sexta-feira que o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, cometerá um grande erro se continuar com seus supostos planos de disparar um míssil.

"Se Kim Jong-Un decidir lançar um míssil, seja sobre o mar do Japão ou em qualquer outra direção, estará escolhendo obstinadamente ignorar toda a comunidade internacional", disse Kerry aos jornalistas em Seul.

"Será um grande erro de sua parte, já que isolará ainda mais o país", disse Kerry, acrescentando que os norte-coreanos querem alimentos, não um "líder que mostre seus músculos".

Kerry pediu uma vez mais à China, único aliado de peso e apoio econômico da dinastia comunista norte-corana, que procure acalmar Pyonyang.

"Os dirigentes norte-coreanos devem preparar-se para viver segundo as obrigações e os critérios internacionais, que eles aceitaram", declarou John Kerry. "A China tem um enorme potencial para marcar a diferença sobre este tema", acrescentou.

Kerry viajará a Pequim no sábado e, depois, no domingo, irá ao Japão.

O chefe da diplomacia americana enfatizou, além disso, que apoia a "visão" do novo governo sul-coreano a favor da construção de um vínculo de confiança com a Coreia do Norte.

Durante sua campanha eleitoral, a nova presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, se distanciou da instransigência que caracterizava a política do ex-presidente Lee Myung-Bak em relação à Coreia do Norte.

Mas a chegada de Park ao poder no Sul (final de fevereiro) coincidiu com a brusca escalada da tensão na península.

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