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Laboratório suíço investigará morte de Arafat

Um documentário do canal Al-Jazeera, exibido em julho, relançou a tese de assassinato por envenenamento do líder palestino


	Yasser Arafat: o advogado da viúva de Arafat, Marc Bonnant, declarou que foi ela quem pediu a investigação
 (Hussein Hussein/AFP)

Yasser Arafat: o advogado da viúva de Arafat, Marc Bonnant, declarou que foi ela quem pediu a investigação (Hussein Hussein/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 10h33.

Genebra - Os restos mortais do líder palestino Yaser Arafat serão examinados pelo Instituto de Radiofísica de Lausane (Suíça) para investigar uma eventual presença de polônio, substância radioativa extremamente tóxica.

Especialistas suíços viajarão à Cisjordânia para investigar a morte de Arafat, depois que receberam autorização da viúva e da Autoridade Palestina. Um documentário do canal Al-Jazeera, exibido em 3 de julho, relançou a tese de assassinato por envenenamento de Arafat.

O advogado da viúva de Yaser Arafat, Marc Bonnant, declarou que foi ela quem pediu a investigação e que pretende viajar a Ramallah no próximo mês.

O Instituto de Radiofísica de Lausane aguarda uma resposta oficial escrita do advogado, segundo o porta-voz do instituto, Darcy Christen.

A análise deve acontecer em uma segunda missão, caso finalmente seja aprovada, para buscar eventuais vestígios de polônio, substância tóxica que foi encontrada em "quantidade anormal" nos pertences de Arafat.

"Não temos muito tempo, é uma questão de semanas porque podemos dizer que a capacidade de rastrear polônio diminui 50% a cada 138 dias", afirmou Christen.

Desde a morte sem explicação médica do líder da Autoridade Palestina, em 11 de novembro de 2004, aconteceram mais de 20 ciclos.

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