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Laboratório móvel monitora qualidade de águas subterrâneas

Unesp e Cetesb firmaram uma parceria para monitorar qualidade de águas subterrâneas

O material para análise será colhido em poços perfurados na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, em Rio Claro (Wikimedia Commons)

O material para análise será colhido em poços perfurados na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, em Rio Claro (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 16h00.

São Paulo – O Centro de Estudos Ambientais (CEA) e o Laboratório de Estudos de Bacias (Lebac), vinculado ao Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), celebraram uma parceria com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e centros internacionais de pesquisas em recursos hídricos para realização de um projeto de monitoramento da qualidade de águas subterrâneas.

O estudo de contaminação da água será realizado na bacia formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e na sub-bacia composta pelo rio Corumbataí, que abastece os município de Rio Claro e Piracicaba.

O material para análise será colhido em poços perfurados na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, em Rio Claro.

“O local apresenta as condições de área tropical, com aquíferos rasos a dois metros de profundidade”, explicou Everton de Oliveira, pesquisador do Lebac.

As análises para detectar contaminações por compostos orgânicos, como as que ocorrem por derivados de petróleo, serão realizadas no Lebac, sob a coordenação do professor Chang Hung Kiang, e no Laboratório Móvel de Pesquisas, doado pelo Centro de Estudos Ambientais da Alemanha ao IGCE.

As análises para verificar contaminações inorgânicas, ou seja, para detectar a presença de metais na água, serão feitas no Laboratório de Espectrometria Atômica, vinculado ao CEA e construído com recursos da FAPESP.

Na opinião de Oliveira, o projeto permitirá ao país desenvolver parâmetros próprios para o estudo de águas subterrâneas, com base no clima e no tipo de solo locais.

“Ainda usamos parâmetros internacionais para experimentos em áreas tropicais. Estamos dando um enorme passo para consolidação de pesquisas voltadas ao meio ambiente”, avaliou.

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