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Kuwaitiana é condenada por mensagens no Twitter contra emir

A mulher foi condenada a 11 anos de prisão por ter incitado a queda do regime em postagens no microblog

Tela do twitter em smartphone: o governo do Kuwait lançou uma campanha de repressão contra ciberativistas em outubro
 (Fred Tanneau/AFP)

Tela do twitter em smartphone: o governo do Kuwait lançou uma campanha de repressão contra ciberativistas em outubro (Fred Tanneau/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 13h49.

Cidade do Kuwait - Um tribunal do Kuwait condenou nesta segunda-feira uma mulher a 11 anos de prisão por comentários no Twitter considerados ofensivos ao emir, e por ter incitado a queda do regime, de acordo com uma cópia da sentença e um ativista.

De acordo com a decisão do tribunal confirmada pelo diretor da Associação Kuwaitiana de Direitos Humanos, Mohammed al-Humaidi, em sua conta no Twitter, Houda al-Akhmi foi condenada por três acusações: insultar o emir, incitar a derrubada do regime e por uso indevido de seu telefone celular.

Ela foi condenada a cinco anos de prisão por cada uma das duas primeiras acusações e a mais um ano pela terceira, na sentença de prisão mais dura decidida por um tribunal do Kuwait neste tipo de caso desde que o governo lançou uma campanha de repressão contra ciberativistas em outubro.

De acordo com o julgamento, Akhmi, que rejeitou as acusações, deve começar a cumprir sua pena de prisão imediatamente. Ela pode apresentar um recurso no Supremo Tribunal Federal contra o veredicto.

É a primeira mulher a ser presa no Kuwait por comentários no Twitter.

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