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Kremlin diz que cessar-fogo ucraniano é um ultimato

Segundo o porta-voz das operações militares ucranianas, Vladislav Selezniov, esta medida provisória terá efeito às 22h00 (16h00 no horário de Brasília)


	Petro Poroshenko: o presidente pró-ocidental anunciou início do cessar-fogo em Slovianogirsk
 (The Asahi Shimbun/Getty Images)

Petro Poroshenko: o presidente pró-ocidental anunciou início do cessar-fogo em Slovianogirsk (The Asahi Shimbun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 16h06.

A Rússia classificou de ultimato dirigido aos rebeldes pró-russos o cessar-fogo anunciado pelo presidente ucraniano Petro Poroshenko no leste do país.

"Uma primeira análise demonstra infelizmente que não é um convite à paz e às negociações e sim um ultimato para que as milícias no sudeste da Ucrânia entreguem suas armas", declarou a agência de notícias do Kremlin, citada pelas agências russas.

Poroshenko declarou nesta sexta-feira um cessar-fogo de uma semana para permitir os rebeldes de depor suas armas e lançar um ambicioso plano de paz para acabar com a insurreição separatista pró-russa no leste do país.

O presidente pró-ocidental anunciou o início do cessar-fogo em Slovianogirsk, a cerca de 30 km de um dos epicentros dos combates na região de Slaviansk, durante sua primeira visita ao leste desde sua posse em 7 de junho.

Segundo o porta-voz das operações militares ucranianas, Vladislav Selezniov, esta medida provisória terá efeito às 22h00 (16h00 no horário de Brasília).

Este anúncio dá impulso ao plano de paz de 15 pontos que prevê a descentralização do poder e anistas para aqueles que não cometeram crimes graves.

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