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Kirchner reitera melhoria de conexão aérea com Malvinas

Presidente anunciou a intenção de renegociar o acordo com o Reino Unido para que a conexão entre o continente e o arquipélago envolva a Aerolíneas Argentinas

Cristina Kirchner: "A Argentina tem um profundo compromisso com a paz e respeitará o direito internacional" (Juan Mabromata/AFP)

Cristina Kirchner: "A Argentina tem um profundo compromisso com a paz e respeitará o direito internacional" (Juan Mabromata/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 18h38.

Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, reiterou nesta segunda-feira o 'profundo compromisso com a paz' de seu país em torno do conflito com o Reino Unido pela soberania das Malvinas e insistiu na necessidade de melhorar a conexão aérea com essas ilhas, como propôs na semana passada perante a Assembleia Legislativa.

Cristina voltou a aludir ao conflito durante um ato na sede do governo no qual convocou uma licitação para construir o Museu das Ilhas Malvinas.

O museu, que será inaugurado em agosto de 2013, será erguido no prédio onde funcionou a Escola de Mecânica da Marinha (Esma), principal prisão clandestina da última ditadura argentina (1976-1983), na zona norte da capital do país.

'A Argentina tem um profundo compromisso com a paz e respeitará o direito internacional como única maneira de articular um mundo mais civilizado', destacou a presidente argentina.

Ao inaugurar na quinta-feira passada um novo ano parlamentar, Cristina anunciou a intenção de renegociar o acordo com o Reino Unido dos voos às ilhas Malvinas para que a conexão entre o continente e o arquipélago envolva Buenos Aires com a estatal Aerolíneas Argentinas.

A governante anunciou que deu instruções a seu gabinete para que a Aerolíneas Argentinas tenham três voos semanais de Buenos Aires a Stanley (ou Puerto Argentino, capital das Malvinas), o que foi considerado 'injustificável' pelo Reino Unido.

'É uma clara manifestação que o interesse da Argentina não é prejudicar nenhuma comunidade, mas de defender nossos direitos', sustentou.

Neste ano, serão completados 30 anos da guerra que os dois países travaram pela posse das ilhas, cuja soberania a Argentina reivindica desde janeiro de 1833.

O conflito bélico começou depois que a junta argentina ocupou as ilhas em 2 de abril de 1982 e terminou em 14 de junho desse ano com a rendição argentina. 

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