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Kim Kardashian vai à Casa Branca discutir reforma do sistema prisional

Estrela de reality show, Kim se encontrará com o genro de Trump, Jared Kushner, e deve pedir perdão presidencial para uma mulher presa há décadas

Kim Kardashian: socialite quer o perdão presidencial para uma mulher presa há mais de vinte anos nos EUA (Slaven Vlasic/Getty Images)

Kim Kardashian: socialite quer o perdão presidencial para uma mulher presa há mais de vinte anos nos EUA (Slaven Vlasic/Getty Images)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 30 de maio de 2018 às 12h39.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 12h57.

São Paulo – A socialite e estrela de reality show, Kim Kardashian, visitará a Casa Branca em Washington (Estados Unidos) nesta quarta-feira, 30. De acordo com informações da revista americana Vanity Fair, repercutidas pela rede CNN, Kim se encontrará com Jared Kushner, genro e assessor do presidente Donald Trump, para discutir a reforma do sistema prisional.

Segundo uma fonte familiar ao assunto, ouvida pela Vanity Fair, Kim deve realizar uma reunião com Trump na qual pedirá o perdão presidencial para uma mulher chamada Alice Marie Johnson, que está há mais de 20 anos presa em razão de um crime relacionado ao porte de drogas.

A reforma é defendida por Kushner, que conseguiu o apoio de Trump para o projeto de lei “First Step Act”, que propõe expandir programas de reabilitação para pessoas presas, bem como hipóteses para prisão domiciliar. O projeto é uma iniciativa bipartidária e foi aprovado pela Câmara dos Representantes, mas ainda precisa passar pelo Senado, informa o site especializado na cobertura do Congresso dos EUA, The Hill.

Hoje, no Twitter, rede social na qual a socialite tem mais de 60 milhões de seguidores, Kim tuítou uma homenagem à Alice em razão do seu aniversário:

Quem é Alice

Alice Marie Johnson foi presa em 1996 em Aliceville, estado do Alabama (EUA), informa o site de notícias Mic, que produziu um minidocumentário sobre a sua situação. Ré primária, foi condenada à prisão perpétua por um crime que não envolveu atos de violência e se tornou um símbolo da luta pela reforma do sistema prisional do país.

A produção da publicação registrou mais de 8 milhões de visualizações na época em que foi lançada e chamou a atenção de celebridades e ativistas. Kim foi uma dessas pessoas e divulgou o documentário em um tuíte em outubro do ano passado, levando a história de Alice para um universo ainda maior, o dos seus 60 milhões de seguidores e fãs.

Kim se aproximou do advogado de Alice e, desde então, passou a defender que ela fosse libertada. Alice respondeu em uma carta, divulgada pelo site de notícias do mundo do entretenimento, TMZ, em que escreveu que a socialite estava “literalmente ajudando a salvar minha vida e recuperar minha família”.

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