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Kim Jong-un tira selfies e faz turismo em Singapura

Antes da cúpula histórica com Donald Trump, o líder norte-coreano conheceu os principais pontos turísticos de Singapura

O ministro de Singapura, Vivian Balakrishnan, o líder norte-coreano, Kim Jong-Un e o ministro da educação de Singapura,  Ong Ye Kung (Vivian Balakrishnan's Twitter page/Reuters)

O ministro de Singapura, Vivian Balakrishnan, o líder norte-coreano, Kim Jong-Un e o ministro da educação de Singapura, Ong Ye Kung (Vivian Balakrishnan's Twitter page/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de junho de 2018 às 14h22.

Singapura - O líder norte-coreano, Kim Jong-un, percorreu nesta segunda-feira os principais locais turísticos de Singapura em uma visita noturna e tirou selfies junto ao chanceler do país em um jardim cheio de flores e uma ponte, enquanto as câmeras o seguiam pelo centro da Cidade-Estado do sudeste asiático.

Depois de um dia inteiro sem notícias sobre suas atividades, Kim deixou o hotel no qual está hospedado por volta das 21h local (10h, em Brasília) e se dirigiu para Gardens by the Bay, um parque de 101 hectares que atrai vários milhões de visitantes todos os anos.

"Adivinham onde (estamos)?", escreveu em sua conta do Twitter o ministro de Relações Exteriores de Singapura, Vivian Balakrishnan, junto a uma fotografia tirada por ele mesmo, na qual aparecia sorridente junto a Kim e diante de um colorido arranjo floral.

O líder norte-coreano também cruzou a pé a cêntrica ponte Jubilee acompanhado de cerca de 40 pessoas, a maioria guarda-costas, e tirou ouytrea selfie no local com Balakrishnan.

Foi uma notável escapada de um líder que só visitou outros dois países - China e Coreia do Sul - desde que chegou ao poder em 2011, e aconteceu horas antes de sua histórica cúpula de terça-feira com o presidente americano, Donald Trump.

Kim também tinha previsto visitar o mirante do hotel Marina Bay Sands, situado na terraço que une os três arranha-céus que o compõem e com uma piscina ao longo de toda a extensão, segundo informou o jornal "The Straits Times".

O icônico terraço, situado no 57ª andar do hotel, fechou suas portas ao público às 20h (9h, em Brasília) ao invés do horário frequente de 22h, o que aponta que faz parte da rota do líder supremo.

Entre as possíveis paradas de Kim estava também o parque Merlion, sede de uma escultura de leão com corpo de peixe que é um símbolo de Singapura, e o centro de artes cênicas de Esplanade, outro emblema arquitetônico do pequeno país.

Essa pequena excursão foi a primeira notícia que se teve de Kim desde que retornou ao seu hotel na tarde de domingo, depois de aterrissar em Singapura e se reunir com o primeiro-ministro da cidade-estado asiática, Lee Hsien Loong.

Enquanto Trump chamava a atenção midiática com seus tweets e declarações junto a Lee, dezenas de câmeras esperaram o dia todo às portas do hotel Saint Regis para conseguir uma imagem do líder supremo.

Foi o interesse turístico o que finalmente tirou Kim do luxuoso hotel, cujas quartos mais exclusivos custam mais de US$ 5 mil por noite e que contém uma extensa coleção privada de arte, com obras de Pablo Picasso e Joan Miró.

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