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Kim Jong-un ordena que exército se prepare para combate

Kim pediu que o Estado-Maior do Exército Popular Coreano (APC) "se prepare para reagir a qualquer forma de guerra declarada pelo inimigo"

Kim Jong-Un inspeciona instalação militar na Coreia do Norte (AFP)

Kim Jong-Un inspeciona instalação militar na Coreia do Norte (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 09h14.

Seul - O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ordenou que o exército se prepare para o combate ante as iminentes manobras militares anuais realizadas conjuntamente pelas forças americanas e sul-coreanas.

Em um discurso histórico ante a Comissão Militar Central do partido único, Kim pediu que o Estado-Maior do Exército Popular Coreano (APC) "se prepare para reagir a qualquer forma de guerra declarada pelo inimigo", indicaram nesta segunda-feira os meios de comunicação oficiais norte-coreanos.

A reunião da comissão ocorre após um exercício militar supervisionado por Kim na semana passada que simulava o ataque de uma ilha sul-coreana no Mar Amarelo.

O exercício norte-coreano com unidades de artilharia ocorreu nas ilhas de Mu e Jangjae, um ponto de tensões perto da fronteira com a Coreia do Sul, indicou a agência oficial Korean Central News Agency (KCNA).

Kim Jong-un convocou então o conjunto das forças armadas norte-coreanas a intensificar seus treinamentos para "levar a sua conclusão o confronto antiamericano esmagando rapidamente o inimigo se ele atacar a Coreia do Norte", segundo a KCNA.

A unidade militar de Mu bombardeou em 2010 a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, como resposta a um exercício militar de Seul perto da fronteira marítima litigiosa, e quatro sul-coreanos morreram.

Como em todos os anos, a tensão aumenta antes das manobras militares anuais dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, chamadas "Key Resolve" e "Foal Eagle", previstas para o início de março.

Ao não ter assinado nenhum armistício ao fim da guerra da Coreia, os dois países seguem tecnicamente em guerra.

A Coreia do Norte propôs deter seus testes nucleares se os Estados Unidos suspenderem a edição 2015 dos exercícios conjuntos, mas Washington e Seul rejeitaram essa proposta.

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