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Kim Jong-il: 17 anos de uma ditadura comunista hereditária

O "Estimado líder" deixa para trás um dos países mais fechados do planeta

Kim Jong-il, líder da Coreia do Norte (Jonas Ekstromer/AFP)

Kim Jong-il, líder da Coreia do Norte (Jonas Ekstromer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2011 às 16h36.

São Paulo - Kim Jong-il, ditador da Coréia do Norte, morreu no sábado aos 70 anos, mas a televisão oficial do país só anunciou o fato nesta segunda-feira. O "Estimado líder" deixa para trás um dos países mais fechados do planeta, cuja relação com seus vizinhos e com o ocidente é marcada por solavancos diante da constante ameaça do uso armas nucleares.

A morte abre as portas para a sucessão pelo seu herdeiro Kim Jong-un, o mais novo de seus filhos, general de quatro estrelas do Exército. É a terceira geração da família a governar, numa espécie de totalitarismo comunista hereditário. 

Do lado de dentro da fronteira, seu regime deixa como legado um país extremamento militarizado e pobre - o contraste é gigante quando comparado à vizinha Coréia do Sul.

Kim Jong-il sofreu um derrame em 2008 e há meses não aparecia em público. O funeral  será realizado na capital norte-coreana no dia 28 de dezembro, segundo a agência de notícias estatal da Coreia do Norte, a KCNA.

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