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Kerry relativiza termo guerra para ataques dos EUA contra EI

O que estamos fazendo é nos envolvendo em uma operação muito importante contra o terrorismo", declarou o secretário de Estado americano à CNN

John Kerry: secretário advertiu que operação "vai ser mantida por algum tempo" (AFP)

John Kerry: secretário advertiu que operação "vai ser mantida por algum tempo" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 18h40.

O secretário de Estado americano, John Kerry, advertiu para uma "febre bélica" nesta quinta-feira e disse que a nova campanha americana contra a organização auto-denominada Estado Islâmico (EI) deve ser entendida como uma missão antiterrorista.

Falando no dia seguinte ao pronunciamento do presidente Barack Obama sobre a campanha "implacável" de ataques aéreos contra militantes do EI no Iraque e, possivelmente, na Síria, Kerry se negou a chamar esta operação de "guerra".

"O que estamos fazendo é nos envolvendo em uma operação muito importante contra o terrorismo", declarou Kerry à rede de televisão CNN em Jidá, Arábia Saudita, para onde viajou como parte de um giro por países aliados na região com o objetivo de receber apoio para uma ação conjunta.

A operação "vai ser mantida por algum tempo", advertiu Kerry, dizendo que "se alguém quiser pensar nisto como uma guerra contra o EI, pode pensar, mas o fato é que é uma grande operação contra o terrorismo que terá muitas partes móveis diferentes."

A repórter da rede CBS Margaret Brennan indicou em sua conta no Twitter que Kerry havia dito: "Não acredito que seja necessário soar as trombetas da guerra por causa disto".

O Pentágono anunciou nesta quinta que os aviões de guerra americanos usarão a base de Erbil, na região curda do Iraque.

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