Mundo

Kerry rejeita descartar discussão de paz no Oriente Médio

Uma autoridade do governo norte-americano disse que Kerry cancelou planos de se encontrar com Abbas na Cisjordânia na quarta-feira


	John Kerry: ele afirmou que dois lados estavam comprometidos com obtenção de acordo de paz e pediu a eles que adotem prudência durante esse período difícil
 (REUTERS/Brendan Smialowski/Pool)

John Kerry: ele afirmou que dois lados estavam comprometidos com obtenção de acordo de paz e pediu a eles que adotem prudência durante esse período difícil (REUTERS/Brendan Smialowski/Pool)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 18h11.

Bruxelas - O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse nesta terça-feira que é "completamente prematuro" descartar o processo de paz entre israelenses e palestinos, mesmo depois de o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ter dito hoje que voltaria a pressionar pelo reconhecimento nas Nações Unidas (ONU) de um Estado palestino, apesar das fortes objeções de Israel.

Uma autoridade do governo norte-americano disse que Kerry cancelou planos de se encontrar com Abbas na Cisjordânia na quarta-feira.

Mas o secretário disse a repórteres na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) hoje que ele e sua equipe permaneciam em contato com ambos os lados.

Ele afirmou que os dois lados estavam comprometidos com a obtenção de um acordo de paz e pediu a eles que adotem a prudência durante esse período difícil.

A declaração de Abbas também colocou em dúvida alegações de que estava sendo costurado um acordo para estender as negociações de paz entre israelenses e palestinos além do prazo final de 29 de abril e que incluiria a libertação de Jonathan Pollard, condenado por espionar para Israel em território norte-americano. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseDiplomaciaJohn KerryNegociaçõesPolíticos

Mais de Mundo

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado

Após explosões no Líbano, Conselho de Segurança discute a escalada entre Israel e Hezbollah