Mundo

Kerry questiona viabilidade de acordo nuclear final com Irã

Segundo Kerry, o compromisso de Teerã está à prova nos próximos seis meses para conseguir um acordo nuclear global


	John Kerry: "Volto das nossas negociações preliminares com sérias perguntas sobre se estão preparados, ou dispostos, a tomar as decisões que devem ser tomadas"
 (Paul J. Richards/AFP)

John Kerry: "Volto das nossas negociações preliminares com sérias perguntas sobre se estão preparados, ou dispostos, a tomar as decisões que devem ser tomadas" (Paul J. Richards/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 18h43.

O secretário de Estado americano, John Kerry, questionou, nesta terça-feira, se o Irã tem vontade real de alcançar um acordo definitivo sobre seu polêmico programa nuclear, após a assinatura, no final de novembro, de um pacto provisório de seis meses.

"Volto das nossas negociações preliminares com sérias perguntas sobre se estão preparados, ou dispostos, a tomar as decisões que devem ser tomadas", declarou Kerry aos congressistas americanos.

Segundo Kerry, o compromisso de Teerã está à prova nos próximos seis meses para conseguir um acordo nuclear global.

"O Irã mudou seu cálculo sobre o (programa) nuclear? Honestamente, acho que não podemos dizer com segurança agora. E, evidentemente, não tomamos as palavras como válidas", ressaltou o secretário de Estado.

Kerry foi um dos promotores do acordo firmado entre Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha), em 24 de novembro, em Genebra. Nele, Teerã aceitou paralisar seu programa nuclear em troca do alívio nas sanções econômicas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaIrã - PaísJohn KerryPolíticosTestes nucleares

Mais de Mundo

Trump diz que Beyoncé recebeu US$ 11 milhões para apoiar Kamala Harris durante eleições

Putin combina trabalhar com Trump em possível tratado de paz com a Ucrânia

Suprema Corte permite que governo Trump revogue proteções migratórias de 350 mil venezuelanos

Trump anuncia início de negociações entre Rússia e Ucrânia para cessar-fogo imediato