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Kerry manifesta preocupações com Ucrânia e Síria

Secretário de Estado dos EUA manifestou a suas preocupações ao ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, durante sua chega ao aeroporto Benito Juarez, na Cidade do México (Carolyn Kaster/Reuters)

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, durante sua chega ao aeroporto Benito Juarez, na Cidade do México (Carolyn Kaster/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 17h49.

Washington - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, manifestou ao ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, as suas preocupações com relatos de que combatentes estrangeiros, incluindo chechenos, estariam cruzando a fronteira da Rússia em direção à Ucrânia, informou o Departamento de Estado nesta quinta-feira.

“Ele pressionou o chanceler Lavrov para que encerre todo o apoio aos separatistas, denuncie suas ações e peça que abaixem as armas”, declarou a porta-voz do departamento, Jen Psaki, a respeito do telefonema de Kerry a Lavrov na quarta-feira.

O secretário norte-americano também exortou a Rússia a se relacionar com Petro Poroshenko, o magnata que venceu a eleição presidencial da Ucrânia no domingo e o primeiro ucraniano a ser eleito ainda no primeiro turno desde 1991.

No mesmo telefonema, Kerry expressou preocupação com a demora na retirada dos oito por cento remanescentes de materiais de armas químicas na Síria, assim como a recente detenção de inspetores de armas químicas no país, informou Psaki.

Separatistas pró-Rússia derrubaram a tiros um helicóptero do Exército da Ucrânia nesta quinta-feira, matando 14 soldados, incluindo um general, enquanto forças do governo levavam adiante uma ofensiva para reprimir rebeliões no leste do país após a eleição de Poroshenko.

Depois de semanas de acusações de Kiev sobre o suposto envolvimento russo na revolta, um líder rebelde na cidade de Donetsk, no leste ucraniano, reconheceu que alguns dos seus combatentes mortos na ofensiva do governo eram “voluntários” da Rússia, dizendo que os seus corpos estão sendo devolvidos pela fronteira.

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