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Kerry diz que EUA estão prontos para apoiar Rússia contra EI

Ele disse ainda que o Estado Islâmico não poderá ser vencido enquanto Bashar Assad for presidente da Síria


	Militantes do Estado Islâmico: nesta quarta-feira, durante discurso no Conselho Nacional de Segurança da Organização das Nações Unidas, Kerry afirmou que os Estados Unidos ficariam preocupados caso a Rússia dirigisse seus ataques a outros grupos
 (AFP)

Militantes do Estado Islâmico: nesta quarta-feira, durante discurso no Conselho Nacional de Segurança da Organização das Nações Unidas, Kerry afirmou que os Estados Unidos ficariam preocupados caso a Rússia dirigisse seus ataques a outros grupos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 16h50.

Nova York - O secretário de estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse que seu país está preparado para dar boas-vindas aos ataques da Rússia na Síria, desde que seja direcionada contra o Estado Islâmico e filiais da Al-Qaeda.

Ele disse ainda que o Estado Islâmico não poderá ser vencido enquanto Bashar Assad for presidente da Síria.

Nesta quarta-feira, durante discurso no Conselho Nacional de Segurança da Organização das Nações Unidas, Kerry afirmou que os Estados Unidos ficariam preocupados caso a Rússia dirigisse seus ataques a outros grupos.

Ele completou que as operações russas não devem dar suporte ao presidente sírio ou interferir em alvos islâmicos que já estejam na mira da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Kerry discursou enquanto a Rússia lançava seus primeiros ataques aéreos na Síria, atingindo supostas bases do Estado Islâmico.

Autoridades dos Estados Unidos lançaram dúvidas sobre o ataque, afirmando que os russos aparentam estar mirando em grupos oposicionistas ao governo sírio.

Enquanto isso, a senadora democrata norte-americana Dianne Feinstein acredita que o ataque russo na Síria possa ser um passo positivo.

Feinstein, que é integrante do comitê de inteligência do Senado dos Estados Unidos, disse que a ajuda da "Rússia e do Irã em uma solução política para a Síria é importante".

Feinstein disse ainda que a chave do problema é combater o Estado Islâmico e estabelecer eleições na Síria, enquanto os Estados Unidos deveriam cooperar com a Rússia.

Ela afirmou que é importante "mudar a dinâmica", pois a atual continua a ser invasiva em relação a outros estados.

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