Mundo

Kerry defende prorrogação de negociações nucleares com o Irã

Prazo para a obtenção de um acordo final com o Irã sobre seu programa nuclear foi estendido para junho de 2015

O secretário de Estado americano John Kerry é visto fazendo uma declaração sobre o status de negociação sobre o programa nuclear iraniano em Vienna (Joe Klamar/AFP)

O secretário de Estado americano John Kerry é visto fazendo uma declaração sobre o status de negociação sobre o programa nuclear iraniano em Vienna (Joe Klamar/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 15h55.

Viena - O secretário de Estado americano, John Kerry, defendeu nesta segunda-feira a prorrogação, até o verão de 2015, do prazo para a obtenção de um acordo final com o Irã sobre seu programa nuclear, indicando "progressos reais e substanciais" durante a última rodada de negociações.

"Nós fizemos progressos reais e substanciais", garantiu Kerry em Viena. "Este não é o momento de se levantar e sair", considerou o chanceler, que pediu ao Congresso dos Estados Unidos apoio às negociações e para que não imponha novas sanções ao Irã.

"Essas discussões não serão mais fáceis simplesmente porque nós as prorrogamos. São difíceis e continuarão a ser difíceis", disse o chefe da diplomacia americana.

"Esperamos seu apoio", ressaltou Kerry, referindo-se ao Congresso dos Estados Unidos, que terá uma maioria republicana a partir janeiro.

Vários republicanos querem reforçar as sanções contra Teerã.

Após uma semana de maratona de negociações, o Irã e as grandes potências não conseguiram chegar a um acordo final em Viena sobre o programa nuclear iraniano, mas concordaram em prorrogar até 30 de junho de 2015 o prazo para sua conclusão.

Kerry advertiu, no entanto, que o Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, China, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha) devem delinear até março os "pontos principais" de um futuro acordo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)Irã - PaísPaíses ricosTestes nucleares

Mais de Mundo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique

Trump escolhe bilionário Scott Bessent para secretário do Tesouro

Partiu, Europa: qual é o país mais barato para visitar no continente