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Kerry confia na capacidade de Obama para negociar com o Irã

Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que dá ao Congresso o direito de bloquear um eventual acordo final

O secretário de Estado americano, John Kerry, desembarca na Alemanha para reunião do G7 (Daniel Bockwoldt/AFP)

O secretário de Estado americano, John Kerry, desembarca na Alemanha para reunião do G7 (Daniel Bockwoldt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 09h45.

Lübeck - O secretário de Estado americano, John Kerry, se declarou nesta quarta-feira confiante na capacidade do presidente Barack Obama para negociar um acordo sobre o programa nuclear iraniano, depois que congressistas americanos aprovaram um direito de bloqueio.

"Um compromisso foi alcançado em Washington sobre o papel do Congresso. Confiamos na capacidade do presidente para negociar um acordo, e de fazê-lo com a capacidade para que o mundo seja mais seguro", disse Kerry ao chegar a Lübeck (norte da Alemanha) para uma reunião de chefes da diplomacia do G7.

O Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade na terça-feira um projeto de lei que dá ao Congresso o direito de bloquear um eventual acordo final sobre o programa nuclear iraniano, confirmando o papel do Poder Legislativo nas negociações internacionais.

Israel elogiou o projeto de lei aprovado pelo comitê do Senado americano.

"O compromisso alcançado pelo Senado americano é um novo elemento positivo e decisivo, estamos muito felizes", afirmou o ministro israelense da Inteligência, Youval Steinitz.

O ministro, muito próximo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, considera o projeto de lei do Senado uma "vitória da política israelense".

Israel expressa total oposição ao acordo preliminar anunciado em 2 de abril entre Teerã e o grupo 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) sobre o programa nuclear iraniano. O Estado hebreu considera o projeto uma ameaça direta e acusa o Irã de querer produzir armamento atômico, não descartando portanto uma ação militar contra a República Islâmica.

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