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Kerry afirma que Israel e ANP decidirão negociações de paz

"Muito em breve chegará o momento no qual os líderes (israelense e palestino) deverão tomar decisões", declarou o chefe da diplomacia americana


	John Kerry: o secretário de Estado afirmou que o objetivo da nova viagem é "reduzir as diferenças para chegar a um acordo"
 (AFP)

John Kerry: o secretário de Estado afirmou que o objetivo da nova viagem é "reduzir as diferenças para chegar a um acordo" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 15h13.

Jerusalém - O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta quinta-feira que os dirigentes israelenses e palestinos deverão "decidir muito em breve" sobre o futuro das negociações de paz, e disse que seu país "conhece os assuntos (em conflito) e os parâmetros" de cada parte.

"Muito em breve chegará o momento no qual os líderes (israelense e palestino) deverão tomar decisões", declarou o chefe da diplomacia americana em um breve comparecimento perante a imprensa antes de começar a reunião em Jerusalém com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O secretário de Estado afirmou que o objetivo da nova viagem é "reduzir as diferenças para chegar a um acordo" que inclua "pautas estipuladas" e poder resolver o conflito.

O documento que traz consigo inclui todos os assuntos em disputa entre israelenses e palestinos: delimitação de fronteiras, mecanismos de segurança, a divisão de Jerusalém e o futuro dos refugiados, entre outras questões, informou hoje o jornal "Yedioth Ahronoth".

Contudo, o primeiro-ministro israelense duvidou do compromisso dos palestinos com o processo de paz.

"Eu sei que você está comprometido com a paz, sei que eu estou comprometido com a paz, mas, infelizmente, e a julgar pelos atos e declarações dos líderes palestinos, há uma crescente dúvida em Israel sobre se os palestinos estão comprometidos com a paz", declarou.

O primeiro-ministro criticou a atitude do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, durante o ato de boas-vindas aos presos palestinos libertados por Israel na terça-feira passada.

"Há dois dias, em Ramala, Abbas abraçou terroristas como se fossem heróis. É um escândalo louvar assassinos de mulheres, crianças e inocentes e qualificá-los como heróis", disse Netanyahu.

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