Mundo

Kerry afirma que EUA planejam ajuda de US$ 1 bi para Ucrânia

John Kerry acrescentou que Estados Unidos estão trabalhando com Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras organizações internacionais para fornecer fundos


	John Kerry: "Não acho que seja suficiente estar proclamando a chegada da democracia e não fazer nada"
 (Evan Vucci/Reuters)

John Kerry: "Não acho que seja suficiente estar proclamando a chegada da democracia e não fazer nada" (Evan Vucci/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 20h01.

Washington - O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta quarta-feira que os Estados Unidos planejam conceder uma garantia de crédito no valor de US$ 1 bilhão à Ucrânia para ajudar o país na difícil situação econômica que atravessa em plena transição política.

"Não acho que seja suficiente estar proclamando a chegada da democracia e não fazer nada", disse Kerry aos jornalistas americanos ao anunciar a possível ajuda.

Além disso, acrescentou que os Estados Unidos estão trabalhando com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras organizações internacionais para fornecer os fundos.

A ajuda dos EUA poderia ser o início de um pacote maior, no qual também estaria envolvida a União Europeia (UE).

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, se mostrou nesta terça-feira a favor de um pacote de ajuda financeira a Kiev, mas indicou que deveriam ser as autoridades ucranianas as que têm que solicitar em primeiro lugar esta assistência.

A Ucrânia cifrou em cerca de US$ 35 bilhões a ajuda que necessita para reestruturar sua frágil economia e evitar a quebra em curto prazo.

O anúncio de Kerry acontece poucas horas depois que os manifestantes da Praça da Independência de Kiev, bastião opositor durante os protestos contra o cessado Viktor Yanukovich, aprovaram hoje a composição do governo de união nacional com Arseni Yatseniuk como primeiro-ministro.

A expectativa é que o Parlamento ratifique amanhã a candidatura de Yatseniuk e dos demais componentes do Executivo, que dirigirá o país até as eleições presidenciais de 25 de maio.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosDiplomaciaUcrâniaJohn Kerry

Mais de Mundo

Lula diz que ligará novamente para Trump se as negociações não avançarem

Nova premiê do Japão quer 'zero residentes ilegais' com novo plano

Terremoto no Afeganistão deixa 27 mortos e quase mil feridos

Tufão nas Filipinas deixa ao menos três mortos e 12 desaparecidos