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Kassab tem 48 meses para cumprir 21 metas em SP

Obras como corredores de ônibus e construção de hospitais nem começaram

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (à direita), ao lado do governador paulista Geraldo Alckmin, e a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin (Thiago Bernardes/Contigo)

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (à direita), ao lado do governador paulista Geraldo Alckmin, e a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin (Thiago Bernardes/Contigo)

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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2011 às 09h52.

São Paulo - Dois anos já se passaram desde que Gilberto Kassab (DEM) assumiu o cargo de prefeito de São Paulo pela segunda vez. Muita coisa foi decidida no gabinete do 6.º andar do Edifício Matarazzo nesse período - e a maioria dessas decisões diz respeito a promessas feitas por ele durante a campanha ou o mandato.

Para acompanhar o andamento desses projetos, o jornal O Estado de S. Paulo selecionou as 50 promessas de Kassab referentes a obras estruturais e ações de maior vulto que constam nos registros do jornal e na Agenda 2012, o plano de metas lançado no início de sua gestão. Foram selecionados projetos em diferentes áreas, divididos de acordo com seu andamento nessa primeira metade de mandato. Para medir o ritmo de execução, foram levados em consideração todos os passos que eles devem percorrer até saírem do papel - desde os estudos básicos, a elaboração do projeto executivo, a licitação das obras e até a aprovação da Câmara Municipal, que é necessária em alguns casos.

Apenas cinco promessas já foram totalmente cumpridas, mas 24 estão bem encaminhadas e com boas chances de sair até 2012. As outras 21, no entanto, vão merecer atenção especial da administração municipal para que não fiquem só na promessa. Entre elas, estão as duas promessas cujas obras nem chegaram a ser iniciadas. É o caso da construção de três hospitais - em novembro, Kassab lançou uma Parceria Público-Privada (PPP) de R$ 6 bilhões para que a iniciativa privada (que normalmente é mais ágil) seja responsável pelas obras, mas até agora nenhum tijolo foi assentado. Os trabalhos também não foram iniciados nas obras antienchente na Avenida Pompeia, zona oeste, e no Anhangabaú, região central, pontos que costumam alagar em períodos de chuvas fortes.

A área dos transportes também precisa de atenção especial. Há grandes obras viárias andando em ritmo de congestionamento, como o prolongamento da Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul. Mas a maior preocupação é no transporte por ônibus - dos R$ 133 milhões previstos para serem investidos neste ano em corredores e terminais de ônibus, apenas R$ 4,1 milhões (ou seja, 0,03% do total) foram de fato contratados. Outra preocupação são as ciclovias e ciclofaixas - dos 100 quilômetros prometidos, apenas 3 km foram inaugurados até agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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