Kanye West: em pesquisa eleitoral divulgada ainda nesta semana — a primeira com o nome do rapper — West aparecia com 2% das intenções de voto (Kevin Lamarque/Reuters)
Victor Sena
Publicado em 15 de julho de 2020 às 12h17.
Última atualização em 15 de julho de 2020 às 12h20.
O rapper norte-americano Kanye West deve ficar de fora da corrida presidencial norte-americana. Após anunciar a intenção de se candidatar no começo de julho e dizer que transformaria os Estados Unidos em uma espécie de Wakanda, reino fictício do filme Pantera Negra, em entrevista à Forbes, Kanye começou a desmontar a estrutura de campanha com contratados e voluntários que havia criado para levantar assinaturas.
As informações são da revista New York Magazine, que acompanhou a pré-campanha do rapper. De acordo com a reportagem, um assessor próximo a Kanye disse que “ele estava fora”.
Em declaração à revista, Steve Kramer, contratado para ajudar a por a campanha de pé, disse que qualquer pessoa que se candidata à presidência pela primeira vez passa por “soluços”.
“Não tenho nada bom ou ruim a dizer sobre Kanye. Todo mundo tem sua decisão pessoal sobre por que tomar as decisões. Concorrer à presidência tem de ser uma das coisas mais difíceis para alguém realmente considerar nesse nível”, disse à New York Magazine.
Segundo a reportagem, a campanha de Kanye para angariar assinaturas na Flórida já tinha cerca de 180 funcionários, entre contratados e voluntários.
No começo do mês, o site TMZ informou que a família de West estava preocupada com a saúde mental do rapper bilionário, que poderia estar sofrendo um episódio bipolar com base em suas aspirações presidenciais.
Em pesquisa eleitoral divulgada ainda nesta semana — a primeira com o nome do rapper — West aparecia com 2% das intenções de voto. Além disso, a sondagem verificou que o músico retiraria votos de Donald Trump. No entanto, o candidato democrata e ex-vice-presidente de Barack Obama aparece à frente dos dois.