Mundo

Kadafi exige que aliados cessem "agressão selvagem" contra a Líbia

Líder líbio comparou ações da coalizão com ataque nazista na Europa e disse que não possui poder sobre petróleo no país

"O poder está nas mãos dos líbios", afirmou mais uma vez Muammar Kadafi, nesta terça-feira (Franco Origlia/Getty Image)

"O poder está nas mãos dos líbios", afirmou mais uma vez Muammar Kadafi, nesta terça-feira (Franco Origlia/Getty Image)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 06h04.

Argel - O líder líbio, Muammar Kadafi, exigiu nesta terça-feira que a coalizão internacional cesse sua "agressão selvagem" contra a Líbia e insistiu mais uma vez que seu país não enfrenta nenhum problema e que há apenas "uma luta contra a Al Qaeda".

Em carta divulgada pela agência oficial líbia "Jana" e destinada ao grupo de contato sobre a Líbia que se reúne nesta terça-feira em Londres, Kadafi assegurou que os aliados estão "exterminando" o povo líbio.

O coronel comparou as ações da coalizão internacional com "a invasão da Europa por Hitler e o bombardeio do Reino Unido" e avaliou que se encontram "à margem da carta das Nações Unidas".

"Não há nenhum motivo interno que tenha gerado nenhuma crise na Líbia. O poder está nas mãos dos líbios, o petróleo é propriedade do povo e as armas também. Não há poder", indicou.

Kadafi disse que seu regime aceita toda decisão da União Africana (UA) e do comitê desta organização voltado a tratar da crise líbia.

Além disso, destacou que seu país abandonou o programa nuclear, se uniu à aliança internacional contra o terrorismo, freou a emigração ilegal em direção a Europa e desempenhou um "papel importante" na manutenção da paz na África.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGuerrasLíbiaMuammar KadafiPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Partiu, Europa: qual é o país mais barato para visitar no continente

Sem escala 6x1: os países onde as pessoas trabalham apenas 4 dias por semana

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês