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Justiça reintegra enfermeiras que ajudaram a achar Bin Laden

Um tribunal ordenou que o Paquistão reintegre em suas funções 17 pessoas que participaram em uma falsa campanha de vacinação que permitiu à CIA localizar Osama


	Partidários do Talibã seguram retrato de Bin Laden: um médico, Shakil Afridi, acusado de ter cooperado com os EUA, foi condenado no ano passado a 33 anos de prisão
 (Banaras Khan/AFP)

Partidários do Talibã seguram retrato de Bin Laden: um médico, Shakil Afridi, acusado de ter cooperado com os EUA, foi condenado no ano passado a 33 anos de prisão (Banaras Khan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 12h57.

Peshwar - Um tribunal paquistanês ordenou às autoridades deste país que reintegrem a suas funções as 17 pessoas que participaram em uma falsa campanha de vacinação que permitiu à CIA localizar Osama Bin Laden.

A decisão foi pronunciada por um tribunal de Abotabad, a pequena cidade da província de Khyber Pakhtunkhwa (noroeste), onde se escondia Osama Bin Laden quando foi morto em 2 de maio de 2011 por um comando dos Navy Seals.

Quinze enfermeiras foram despedidas em agosto de 2011, e outras duas pessoas perderam seu emprego em março de 2012 por terem participado na falsa campanha de vacinação contra hepatite que permitiu confirmar a presença de Bin Laden em Abotabad.

Um médico, Shakil Afridi, acusado de ter cooperado com os Estados Unidos, foi condenado no ano passado a 33 anos de prisão.

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