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Justiça ordena prisão de taxista que atropelou pedestres em Moscou

O taxista que atropelou oito pedestres em Moscou, entre eles duas mulheres mexicanas, recebeu prisão preventiva de dois meses

Dos oito feridos, três seguem hospitalizados (Sergei Karpukhin/Reuters)

Dos oito feridos, três seguem hospitalizados (Sergei Karpukhin/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de junho de 2018 às 14h02.

Moscou - Um tribunal de Moscou ordenou neste segunda-feira prisão preventiva de dois meses para o taxista que no sábado invadiu com seu carro uma calçada no centro da capital e feriu oito pedestres, entre eles duas torcedoras mexicanas.

"Ordenamos estabelecer uma medida cautelar contra Chinguiz Anarbek de dois meses de detenção, até 16 de agosto", disse a juíza Natalia Larina.

O taxista, um kirguiz de 28 anos, reconheceu a culpa perante um juiz e pediu perdão aos afetados.

"Peço perdão por tudo o que fiz. Estou muito arrependido pelo ocorrido, reconheço plenamente minha culpa e peço perdão a todos os afetados", disse o taxista ao comparecer perante o Tribunal.

O taxista contou através de um intérprete que "não tinha dormido durante dois dias" e que por isso confundiu "o freio com o acelerador", a mesma versão dada para a polícia durante um interrogatório realizado no final de semana.

"Não dormi porque tenho que alimentar uma família e ganhar dinheiro", disse o acusado, que vai ser submetido a um exame para comprovar suas faculdades mentais.

O fato, ocorrido no sábado em uma rua junto à Praça Vermelha de Moscou, causou comoção entre as várias pessoas que estavam na zona, abarrotada de torcedores de muitos países que viajaram para a Rússia para acompanhar o Mundial.

Entre os oito feridos, há duas mulheres mexicanas. As outras pessoas feridas são azerbaijanos, russos e um ucraniano.

Três feridos seguem hospitalizados, todos eles russos.

Após a sua detenção, o homem contou que tinha perdido o controle do veículo.

Mas um vídeo do momento do atropelamento divulgado por veículos de imprensa e nas redes sociais provocou rumores de que pudesse se tratar de um ato proposital, já que o táxi, que estava parado atrás de vários carros devido ao trânsito, arranca de repente e faz uma curva à direita, subindo na calçada e atropelando todos que andavam por lá.

Depois, o taxista sai do carro e é perseguido por vários pedestres.

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