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Justiça ordena detenção de assessores de Mursi

Eles são acusados de instigar violência


	Membros da Irmandade Muçulmana e defensores do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi: há dois dias, o Ministério Público ditou também prisão preventiva para outros dois conselheiros do deposto presidente Mohammed Mursi, pelas mesmas acusações.
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Membros da Irmandade Muçulmana e defensores do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi: há dois dias, o Ministério Público ditou também prisão preventiva para outros dois conselheiros do deposto presidente Mohammed Mursi, pelas mesmas acusações. (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 17h29.

Cairo - Uma promotoria do Cairo ordenou nesta terça-feira a detenção preventiva durante 15 dias de dois assessores do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi, acusados de instigar violência próximo do Palácio Presidencial de Itihadiya em dezembro.

Segundo a agência de notícias "Mena", esta decisão foi tomada pela promotoria de Heliopolis contra quem foi chefe do escritório de Mursi, Ahmed Abdel Ati, e seu conselheiro para os assuntos de segurança e crise, Ayman Hodhod.

Estes dois assessores serão interrogados sobre os enfrentamentos registrados em 5 de dezembro entre partidários e opositores de Mursi nas imediações do palácio presidencial, onde seis pessoas morreram.

Desde o golpe militar contra Mursi, vários dirigentes islamitas, principalmente da Irmandade Muçulmana, foram detidos e contra outros pesam várias ordens de detenção.

Há dois dias, o Ministério Público ditou também prisão preventiva para outros dois conselheiros do deposto presidente Mohammed Mursi, pelas mesmas acusações.

Os dois acusados são o ex-secretário da Presidência egípcia, Mohammed Refaa al Tahtawi, e o assessor Assad al Sheija, que estavam retidos pelo Exército junto com Mursi em um local desconhecido.

Em 26 de julho, um juiz ordenou prisão preventiva durante 15 dias para Mursi por supostamente ter ligação com o grupo palestino Hamas para perpetrar "ações inimigas contra o país", e por acusações de assassinato e sequestro de presos e oficiais dos serviços de segurança, além da invasão a uma prisão. 

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