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Justiça nega posse de separatista preso na Catalunha

A Justiça negou pedido do separatista Jordi Sánchez de ir ao Parlamento catalão para ser eleito presidente

Jordi Sánchez está preso desde outubro do ano passado (Discasto/wikimedia commons/Divulgação)

Jordi Sánchez está preso desde outubro do ano passado (Discasto/wikimedia commons/Divulgação)

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AFP

Publicado em 9 de março de 2018 às 15h29.

A Justiça negou nesta sexta-feira permissão ao separatista preso Jordi Sánchez para ir ao Parlamento catalão para ser eleito presidente, o que cria um novo bloqueio na situação política da região.

O ex-presidente catalão Carles Puigdemont, por sua vez, não descarta novas eleições.

Os deputados catalães pretendiam debater na segunda-feira a posse de Jordi Sánchez, designado por Puigdemont como seu sucessor, mas esse encontro agora parece muito pouco provável ante a decisão tomada pelo Supremo Tribunal.

Embora os independentistas somem maioria no Parlamento, Sánchez não é apoiado por uma pequena formação secessionista, colocando em dúvida se sua candidatura irá conseguir superar os votos contra dos partidos não separatistas.

De toda forma, a lista independentista que levou mais votos nas eleições de 21 de dezembro, Juntos pela Catalunha, defendeu que "Sánchez continua sendo o candidato à posse", declarou seu porta-voz, Eduard Pujol.

Como ex-presidente da influente associação separatista ANC, Jordi Sánchez, de 53 anos, está em prisão preventiva perto de Madri por suposta sedição ao convocar uma manifestação em setembro.

A intervenção judicial já freou em janeiro a posse de Puigdemont, afastado pelo governo de Madri após a fracassada declaração de independência de 27 de outubro e atualmente residente na Bélgica.

Puigdemont desistiu de ser presidente e designou Sánchez como seu sucessor. Se o bloqueio persistir, existe o risco de uma repetição eleitoral.

"Não é uma tragédia que sejam realizadas novas eleições", declarou Puigdemont em umaentrevista ao jornal caal diario nacionalista catalán El Punt Avui.

 

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