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Justiça investiga sete pelo Costa Concórdia

Itália decidiu abrir uma investigação por homicídio contra vários diretores da companhia

Navio bateu na ilha italiana de Giglio na noite de 13 de janeiro com mais de 4 mil passageiros (Getty Images)

Navio bateu na ilha italiana de Giglio na noite de 13 de janeiro com mais de 4 mil passageiros (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 16h46.

A justiça italiana decidiu abrir nesta quarta-feira uma investigação por homicídio contra sete pessoas, entre elas vários diretores da companhia de navegação Costa Crociere, pelo naufrágio, em janeiro, do navio "Costa Concordia" na ilha italiana de Giglio, anunciou a empresa.

"Recebemos sete avisos de abertura de investigação judicial para quatro oficiais e três executivos da Costa Crociere", disse à AFP um porta-voz da companhia proprietária do Costa Concordia.

O capitão do navio, Francesco Schettino, e o primeiro comissário Ciro Ambrosio já estão sendo investigados por múltiplos assassinatos, provocação de naufrágio e abandono do navio antes que todos os passageiros fossem retirados.

Outros quatro tripulantes e três executivos da principal companhia do setor, na Europa, também estão sendo investigados e enfrentam acusações por homicídio culposo, naufrágio e falha na comunicação com as autoridades marítimas.

O navio bateu na ilha italiana de Giglio na noite de 13 de janeiro com mais de 4 mil passageiros a bordo e uma tripulação vinda de 60 países.

Acredita-se que 32 pessoas tenham morrido, ainda que nem todos os passageiros tenham sido encontrados. Vários corpos em decomposição foram achados nesta quarta-feira.

A Costa Cruzeiros anunciou: "Temos total confiança no trabalho dos promotores. Oferecemos cooperação completa e estamos certos de que o profissionalismo e a capacidade da companhia serão confirmados".

Em transcrições que vazaram de seu interrogatório, Schettino afirmou que a empresa de cruzeiros estava ciente da dimensão da catástrofe desde o início, mas a companhia indicou que ele deliberadamente enganou os executivos por telefone.

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