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Justiça ignora acusação contra baterista do AC/DC

A Justiça decidiu não julgar o baterista do lendário grupo, que compareceu a audiência envolvendo contratação de criminoso


	Phil Rudd: autoridades judiciais estimaram que as acusações não estão suficientemente fundamentadas
 (Ac-dcfreak785/WikimediaCommons)

Phil Rudd: autoridades judiciais estimaram que as acusações não estão suficientemente fundamentadas (Ac-dcfreak785/WikimediaCommons)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 08h07.

Sydney - A Justiça decidiu não julgar o baterista do lendário grupo de hard rock AC/DC, Phil Rudd, que compareceu na quinta-feira a uma audiência judicial na Nova Zelândia envolvendo a contratação de um criminoso para cometer dois assassinatos, informou seu advogado nesta sexta-feira.

As autoridades judiciais estimaram que as acusações não estão suficientemente fundamentadas, explicou o advogado.

A polícia revistou, na quinta-feira, a residência do baterista de 60 anos em Tauranga, localidade costeira da Ilha do Norte da Nova Zelândia.

Rudd foi indiciado por tentativa de encomendar dois assassinatos, ameaças de morte e por posse de metanfetaminas e maconha.

Segundo a promotoria, o veterano baterista tentou contratar um assassino para matar dois homens no fim de setembro. Por ordem do juiz, as identidades das potenciais vítimas e do suposto assassino de aluguel não foram reveladas.

Em dezembro de 2010, o baterista foi condenado pela justiça neozelandesa a pagar 250 dólares de multa pela posse de 27 gramas de maconha, encontradas em um barco de sua propriedade.

Phil Rudd, que nasceu na Austrália, entrou para o AC/DC em 1975, deixou o grupo em 1983 e retornou em 1994.

O grupo foi criado na Austrália em 1973 pelos irmãos Young, Malcolm e Angus. O AC/DC vendeu mais de 200 milhões de álbuns na carreira, marcada por sucessos como "Let There Be Rock", "Whole Lotta Rosie", "Dirty Deeds Done Dirt Cheap", "Back in Black" e "Highway to Hell".

Os fãs tomaram um grande susto em setembro, quando receberam a notícia da aposentadoria de Malcolm Young, de 61 anos, que sofre de demência e está internado em uma clínica especializada em Sydney.

A aposentadoria de Malcolm Young provocou boatos sobre o fim definitivo do grupo. Mas Phil Rudd afirmou que o AC/DC não acabaria.

"Isto nunca acontecerá. Angus jamais se aposentará e, enquanto Angus não se aposentar, eu tampouco".

O grupo anunciou o lançamento em 1 de dezembro de um novo álbum, "Rock or Bust", e uma nova turnê mundial em 2015.

Na turnê para divulgar o trabalho, Stevie Young, sobrinho de Angus e de Malcolm, substituirá o tio.

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