Hisham Qandil: Qandil permaneceu discreto durante a onda de repressão desencadeada contra partidários islamitas de Mursi após sua destituição e prisão (AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 11h55.
Um Tribunal de Apelações confirmou nesta segunda-feira a sentença a um ano de prisão ditada contra o ex-primeiro-ministro do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi, por não ter aplicado uma decisão de justiça.
Hisham Qandil foi condenado em primeira instância em julho por não ter executado uma decisão que anulava a privatização de uma companhia pública e ordenava que os empregados que haviam sido demitidos fossem contratados novamente.
No início de setembro, a justiça ordenou o congelamento dos bens de Qandil e proibiu que saísse do país.
"Será emitida uma ordem de prisão e cumprirá sua condenação na prisão", disse à AFP um funcionário de alto escalão da segurança, sob condição de anonimato.
Qandil permaneceu extremamente discreto durante a onda de repressão desencadeada contra os partidários islamitas de Mursi após sua destituição e prisão no dia 3 de julho pelo exército.