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Justiça do Equador proíbe vice-presidente de deixar o país

Glas é o funcionário público mais poderoso no Equador envolvido no esquema da Odebrecht

Jorge Glas: Odebrecht diz ter pago US$ 33,5 milhões a funcionários do governo em troca da concessão de obras públicas (Daniel Tapia/Reuters)

Jorge Glas: Odebrecht diz ter pago US$ 33,5 milhões a funcionários do governo em troca da concessão de obras públicas (Daniel Tapia/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 09h10.

Quito - A justiça do Equador proibiu o vice-presidente do país, Jorge Glas, de sair do país, ordenou a prisão de outros sete envolvidos no caso de distribuição de propinas pela Odebrecht e manteve medidas cautelares contra quatro estrangeiros que atuaram como delatores no processo.

Com a decisão do juiz Miguel Jurado, abre-se um prazo de 30 dias no qual os 11 envolvidos podem apresentar provas de sua inocência. Se necessário, eles serão processados criminalmente.

Glas, que não estava presente na corte, é o funcionário público mais poderoso no Equador envolvido no esquema da Odebrecht. A construtora admitiu ter pagado US$ 33,5 milhões a funcionários do governo em troca da concessão de obras públicas.

Para o ex-controlador Carlos Pólit, que renunciou de seu cargo em junho e está foragido nos Estados Unidos, a justiça ordenou prisão domiciliar e o uso de um dispositivo eletrônico. Para os demais equatorianos, foi ordenada prisão preventiva.

Fonte: Associated Press.

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