Mundo

Justiça declara referendo da Crimeia inconstitucional

Tribunal Constitucional da Ucrânia declarou inconstitucional o referendo que a autonomia separatista da Crimeia realizará domingo


	Membros das forças de segurança da Crimeia em frente ao parlamento: tribunal determinou que decreto da Crimeia sobre realização do referendo é inconstitucional
 (David Mdzinarishvili/Reuters)

Membros das forças de segurança da Crimeia em frente ao parlamento: tribunal determinou que decreto da Crimeia sobre realização do referendo é inconstitucional (David Mdzinarishvili/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 14h03.

Kiev - O Tribunal Constitucional da Ucrânia declarou nesta sexta-feira inconstitucional o referendo que acontecerá neste domingo na separatista autonomia da Crimeia que questionará uma possível integração com a Rússia.

O alto tribunal ucraniano determinou que o decreto do parlamento regional da Crimeia sobre a 'realização do referendo popular crimeano' é inconstitucional.

O Tribunal, cuja decisão entrou em vigor imediatamente, ordenou a interrupção da atividade de todas as comissões eleitorais que preparam a consulta na península rebelde, e proibiu as autoridades crimeanas de financiar o referendo.

Alheias a todas as decisões tomadas em Kiev, as autoproclamadas autoridades da Crimeia têm tudo pronto para a consulta de domingo, quando a população do território decidirá se passa a integrar a federação russa ou se continuam parte da Ucrânia.

Desde fim de fevereiro as tropas russas tomaram o controle quase total da Crimeia, uma península banhada pelo Mar Negro, onde vivem uma população de 60% russos, 25% ucranianos e 12% tártaros.

*Atualizada às 14h03 do dia 14/03/2014

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEuropaReferendoRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA