Mundo

Justiça alemã proíbe suspeito sírio de viajar a seu país

O órgão informou que o homem publicou em 2013 no Facebook uma imagem na qual aparecia segurando armas, com roupas camufladas e com um aparelho de rádio


	Terroristas: o cidadão sírio, segundo o Tribunal, dizia também no Facebook que tinha participado durante ano e meio de ações de combate
 (Spencer Platt/Getty Images)

Terroristas: o cidadão sírio, segundo o Tribunal, dizia também no Facebook que tinha participado durante ano e meio de ações de combate (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 15h17.

Berlim - O Tribunal Administrativo de Aachen, na Alemanha, negou nesta quinta-feira a permissão a um cidadão sírio suspeito de se alistar em uma organização terrorista de retornar a seu país.

Em comunicado, o órgão informou que o homem publicou em 2013 no Facebook uma imagem na qual aparecia segurando armas, com roupas camufladas e com um aparelho de rádio.

Sua foto de perfil, por exemplo, foi feita em Aleppo. O cidadão sírio, segundo o Tribunal, dizia também no Facebook que tinha participado durante ano e meio de ações de combate.

Embora o suspeito tenha garantido às autoridades que se afastou de qualquer atividade relacionada ao terrorismo jihadista e tenha alegado que viajava à Síria por motivos humanitários para ajudar os refugiados, o tribunal manteve suas reservas.

De acordo com a Justiça, não foi possível descartar sua predisposição a envolver-se novamente em ações de guerra ou a apoiar o terrorismo.

As autoridades alemãs têm o poder de proibir a saída do país dos estrangeiros que possam representar um perigo aos interesses da Alemanha. A decisão é passível de recurso.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas de internetEmpresas americanasFacebookRedes sociaisInternetempresas-de-tecnologiaTerrorismoPaíses ricosEuropaSíriaAlemanha

Mais de Mundo

Rússia conclui teste de míssil nuclear de longo alcance Burevestnik

Argentina abre urnas para eleições legislativas decisivas para Milei

China diz ter alcançado "acordo preliminar" com EUA após negociações comerciais

Suspeitos de roubo de joias do Louvre são presos na França