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Justiça alemã intervém em caso de espionagem a Merkel

Procuradoria Federal alemã, encarregada de casos de espionagem, anunciou que estudava informações de que celular da chanceler Angela Merkel teria sido grampeado


	Angela Merkel, chanceler alemã: Obama garantiu à chanceler que os Estados Unidos "não estavam espionando nem espionarão suas comunicações"
 (Getty Images)

Angela Merkel, chanceler alemã: Obama garantiu à chanceler que os Estados Unidos "não estavam espionando nem espionarão suas comunicações" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 13h11.

Berlim - A Procuradoria Federal alemã, encarregada de casos de espionagem, anunciou nesta quinta-feira que estudava as informações segundo as quais o telefone celular da chanceler Angela Merkel teria sido grampeado pelos Estados Unidos.

Até o momento, como prelúdio para uma eventual investigação formal, a Procuradoria Federal iniciou um "procedimento de observação" durante o qual "pedirá a todas as autoridades que transmitam os elementos" em sua posse sobre o caso, explicou seu porta-voz, Marcus Kohler, em um e-mail enviado à AFP.

A Procuradoria, localizada em Karlsruhe (oeste), já havia iniciado um procedimento similar no último verão (do hemisfério norte), após a publicação de informações sobre a vigilância eletrônica de cidadãos alemães pela agência americana de segurança NSA.

A Procuradoria tenta determinar se houve violação às leis sobre a atividade dos serviços secretos estrangeiros em território alemão.

Angela Merkel telefonou na quarta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para exigir uma explicação, depois que foram reveladas informações sobre a possível espionagem de seu telefone celular por parte dos serviços secretos americanos.

Mas Obama garantiu à chanceler que os Estados Unidos "não estavam espionando nem espionarão suas comunicações".

Merkel indicou, por sua vez, que se for confirmado que seu celular foi grampeado pelos Estados Unidos, consideraria a situação totalmente inaceitável e seria um golpe duro para a confiança entre os dois países.

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