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Justiça alemã eleva a 7 os envolvidos com grupo terrorista de extrema-direita

Publicação afirma que a investigação policial somou duas novas pessoas às cinco que estão relacionadas com os dez assassinatos atribuídos ao grupo neonazista

Skinhead na Alemanha, país que tem maior número de adeptos (Wikimedia Commons)

Skinhead na Alemanha, país que tem maior número de adeptos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2011 às 16h27.

Berlim, 10 dez (EFE).- A Procuradoria Federal da Alemanha acrescentou dois novos acusados de terem relação com a célula terrorista de extrema-direita descoberta em novembro, o que eleva a sete o número total de processados neste caso, afirmou neste sábado a revista alemã 'Der Spiegel'.

A publicação, que dará mais detalhes sobre o caso em sua próxima edição que sai neste domingo, afirma que a investigação policial somou duas novas pessoas às cinco que estão relacionadas com os dez assassinatos atribuídos ao grupo de extrema-direita, que passou despercebido para as forças de segurança alemãs durante uma década.

A Procuradoria relacionou com esta trama Mandy S. e Matthias D., que estão sendo investigados pela Polícia por ter dado apoio logístico ao grupo terrorista neonazista, denominado Clandestinidade Nacional-socialista (NSU).

De acordo com o Escritório Federal de Investigação Criminal (BKA), Mandy S. deu cobertura na casa de um amigo em Chemnitz (leste do país) durante meio ano a três supostos terroristas do grupo (Uwe Böhnhardt, Uwe Mundlos e Beate Zschäpe) em 1998.

Já Matthias D. está sob suspeita de ter sublocado um imóvel em Zwickau (leste do país) para os três supostos terroristas em 2003 e 2008.

Esta trama neonazista foi revelada por causa do descobrimento no início de novembro, dos corpos de Mundlos e Böhnhardt, de 38 e 34 anos, que aparentemente tinham se suicidado quando estavam a ponto de ser detidos pela Polícia após assaltar um banco.

Pouco depois, Brigitte Zschäpe, de 36 anos, se entregou às autoridades após atear fogo na casa que tinha compartilhado também em Zwickau com os outros dois supostos terroristas, com o objetivo de destruir provas.

A morte de Mundlos e Böhnhardt e a prisão de Zschäpe trouxe consigo uma série de provas sobre uma rede de assassinatos, que até o momento não tinham sido ligadas a hipótese de racismo.

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