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Júri investigador acusa ativistas antiaborto nos EUA

O júri acusou David Daleiden e Sandra Merritt, membros do grupo anti-aborto Center for Medical Progress, por manipularem documentos oficiais


	Antiaborto: o "grande júri" eximiu de qualquer crime a Planned Parenthood, uma rede de alcance nacional que fornece serviços de saúde às mulheres
 (Olivier Douliery / AFP/AFP)

Antiaborto: o "grande júri" eximiu de qualquer crime a Planned Parenthood, uma rede de alcance nacional que fornece serviços de saúde às mulheres (Olivier Douliery / AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 11h40.

Um júri investigador do Texas que analisava acusações de que uma clínica americana de abortos vendia órgãos de fetos a eximiu de qualquer crime e indiciou, por sua vez, dois militantes anti-aborto que a filmaram secretamente.

O "grande júri" eximiu de qualquer crime a organização Planned Parenthood, uma rede de alcance nacional que fornece serviços de saúde às mulheres.

Pelo contrário, o júri acusou David Daleiden e Sandra Merritt, membros do grupo anti-aborto Center for Medical Progress, por manipularem documentos oficiais, crime que pode gerar até 20 anos de prisão.

O direito ao aborto é um tema polêmico e de alcance político nos Estados Unidos, especialmente em um ano de eleições presidenciais, embora há anos as pesquisas mostrem que a maioria da população apoia o aborto, que é legal.

O veredicto do grande júri (encarregado de avaliar preliminarmente as provas para decidir se há elementos para que um processo avance) significa que Daleiden e Merritt deverão ser julgados.

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