Mundo

Junta militar e oposição fazem acordo na Guiné Bissau

Serão realizadas eleições depois de um período de transição de dois anos

Os principais líderes da oposição na Guiné-Bissau tinham se distanciado na segunda-feira dos autores do golpe de Estado de 12 de abril, enquanto aumentava a pressão internacional contra os golpistas (Wikimedia Commons)

Os principais líderes da oposição na Guiné-Bissau tinham se distanciado na segunda-feira dos autores do golpe de Estado de 12 de abril, enquanto aumentava a pressão internacional contra os golpistas (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 08h35.

Bissau - A junta militar e os principais partidos da oposição da Guiné-Bissau chegaram a um acordo nesta quarta-feira para que sejam realizadas eleições depois de um período de transição de dois anos.

Este acordo, anunciado à imprensa, confirma a dissolução das instituições, depois do golpe de Estado de 12 de abril e a criação de um "Conselho Nacional de Transição" que deverá nomear um presidente e um governo provisório.

O Exército voltará aos quartéis depois de um "novo presidente" ser nomeado, informaram fontes que participaram das conversas.

"Fica dissolvida a Assembleia Nacional, ficam destituídos o presidente e o governo", disseram as fontes. Por outro lado, "é mantida a estrutura hierárquica do Exército".

Os principais líderes da oposição na Guiné-Bissau tinham se distanciado na segunda-feira dos autores do golpe de Estado de 12 de abril, enquanto aumentava a pressão internacional contra os golpistas.

O golpe de Estado aconteceu pouco mais de duas semanas após o segundo turno das eleições presidenciais, no dia 29 de abril, entre Carlos Gomes Junior e Kumba Yala, que se negou a participar alegando "fraudes massivas" no primeiro turno.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEleiçõesOposição políticaGoverno

Mais de Mundo

EUA acusa Cuba de enviar 5 mil soldados para reforçar tropas russas na Ucrânia, diz Reuters

Marchas em apoio aos palestinos reúnem centenas de milhares de pessoas na Europa

Ato de campanha de Milei provoca incidentes com detidos na Argentina

Ataque russo a estação de trem na Ucrânia deixa ao menos um morto e 30 feridos