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Julian Assange pede para não ser extraditado para os Estados Unidos

O fundador do WikiLeaks foi condenado nesta quarta-feira (1º) a 50 semanas de prisão no Reino Unido e hoje será julgada sua extradição para os EUA

Assange: o fundador do WikiLeaks deixou a embaixada do Equador em Londres no dia 11 de abril (Henry Nicholls/Reuters)

Assange: o fundador do WikiLeaks deixou a embaixada do Equador em Londres no dia 11 de abril (Henry Nicholls/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de maio de 2019 às 09h55.

O fundador da Wikileaks, Julian Assange declarou hoje (2), em um tribunal em Londres, que não quer ser extraditado para os Estados Unidos (EUA), onde se arrisca a ir a julgamento por uma das maiores fugas de informação confidencial da história.

Depois de, nessa quarta-feira (1º), ter sido punido com 50 semanas de prisão no Reino Unido por violação de uma medida de coação, Assange enfrenta hoje uma audiência sobre a eventual extradição para os Estados Unidos.

Quando questionado, por meio de videochamada entre o tribunal de Westminster e a prisão britânica onde se encontra, depois de ter sido detido em 11 de abril, sobre se concordava em ser extraditado, o fundador do Wikileaks disse que não quer render-se à extradição.

Lauri Love, hacker e amigo de Assange, tinha já declarado à CNN que uma "difícil batalha" não faria com que o ativista australiano parasse de lutar contra a extradição para os Estados Unidos. "Ele faz um ar corajoso, mas é evidente que está muito preocupado", afirmou.

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