Mundo

Juiz nega caso contra parque aquático por escravizar baleias

O parque SeaWorld, nos EUA, era acusado de manter as baleias como escravas, mas o juiz considerou que o argumento não é válido para animais

A PETA defendia que as baleias fossem soltas pelo parque (AFP/Arquivo / Marcel Mochet)

A PETA defendia que as baleias fossem soltas pelo parque (AFP/Arquivo / Marcel Mochet)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 12h35.

Los Angeles - Um juiz rejeitou na quarta-feira uma ação contra o parque aquático SeaWorld apresentada por uma organização de proteção dos animais, que alegava que as baleias são tratadas como escravos, em violação à Constituição dos Estados Unidos.

A organização PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) apresentou a demanda em outubro do ano passado contra o SeaWorld, exigindo a libertação das baleias em cativeiro com base na Emenda 13 da Constituição, que proíbe a escravidão.

Mas um juiz de San Diego destacou que supõe-se que a emenda é aplicada apenas aos seres humanos.

A demanda da PETA citava cinco baleias como demandantes: três do parque em San Diego (sul da Califórnia) e duas do parque de Orlando (Flórida).

O porta-voz da organização, David Perle, afirmou que a decisão do tribunal é apenas um primeiro passo para o "inevitável dia em que todos os animais serão livres da escravidão para a diversão dos humanos".

Ele prometeu continuar com a luta na justiça para libertar os cetáceos.

O porta-voz do SeaWorld, David Koontz, elogiou a decisão e afirmou que o caso era uma "perda do valioso tempo da corte e do dinheiro dos contribuintes".

Ele considerou "absurda e sem fundamentos" a demanda da PETA.

Acompanhe tudo sobre:AnimaisEstados Unidos (EUA)JustiçaPaíses ricosPreservação ambiental

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA