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Juiz espanhol Baltasar Garzón defende Julian Assange

Assange esta refugiado na embaixada do Equador em Londres e pediu asilo político a Quito

As autoridades suecas querem interrogar Julian Assange sobre as acusações de crimes sexuais contra duas ex-voluntárias do WikiLeaks (Dan Kitwood/Getty Images)

As autoridades suecas querem interrogar Julian Assange sobre as acusações de crimes sexuais contra duas ex-voluntárias do WikiLeaks (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 23h46.

Nova York - O juiz espanhol Baltasar Garzón liderará a equipe de defesa do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, anunciou nesta terça-feira o próprio site.

Assange esta refugiado na embaixada do Equador em Londres e pediu asilo político a Quito, após perder a batalha legal para evitar sua extradição à Suécia, onde é procurado por abuso sexual e estupro.

Garzón, conhecido entre outros casos por emitir uma ordem de prisão internacional contra o general chileno Augusto Pinochet, se reuniu recentemente com Assange na embaixada equatoriana para discutir a nova estratégia legal.

A estratégia, explica o comunicado, buscará "defender WikiLeaks e Julian Assange de abusos do processo e expor as arbitrariedades e ações extrajudiciais do sistema financeiro internacional" contra a pessoa e o site.


Garzón se esforçará para "demonstrar que o processo secreto nos Estados Unidos contra Julian Assange comprometeu e contaminou qualquer outro processo legal, incluindo o de sua extradição", destaca o comunicado.

WikiLeaks e Assange provocaram a ira dos Estados Unidos ao publicar um grande número de informações secretas relacionadas às guerras no Iraque e Afeganistão.

Assange teme que após sua extradição à Suécia seja enviado para os Estados Unidos, para ser julgado por espionagem devido aos 250 mil despachos diplomáticos do governo americano publicados pelo WikiLeaks.

Garzón foi condenado em fevereiro passado a onze anos de suspensão como magistrado, pelo Supremo Tribunal Espanhol, por ter autorizado escuta entre advogados de defesa e seus clientes, no chamado caso Gurtel de corrupção política.

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