Funeral de George Floyd: ex-segurança recebe homenagens em três cidades dos Estados Unidos (Stephen Maturen/Getty Images)
Reuters
Publicado em 4 de junho de 2020 às 20h30.
Última atualização em 5 de junho de 2020 às 20h28.
Um juiz estabeleceu a fiança de 1 milhão de dólares nesta quinta-feira para três dos policiais de Mineápolis acusados de cumplicidade na morte de George Floyd, um homem negro cujo assassinato sob custódia da polícia levou a uma série de protestos generalizados pelos Estados Unidos.
A fiança para os três acusados, que fizeram sua primeira aparição no tribunal nesta quinta-feira, seria baixada para 750 mil dólares se eles concordassem com certas condições, inclusive abrir mão de quaisquer armas de fogo pessoais. O juiz Paul Scoggin estabeleceu que os homens devem aparecer no tribunal novamente em 29 de junho.
Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao foram acusados na quarta-feira de ajuda e cumplicidade em assassinato de segundo grau e de ajuda e cumplicidade em homicídio culposo. Eles poderão enfrentar até 40 anos de prisão se condenados.
Derek Chauvin, o policial que pressionou seu joelho sobre o pescoço de Floyd por quase nove minutos e está sendo acusado de assassinato em segundo grau deve aparecer diante da corte na próxima segunda-feira. Todos os policiais foram demitidos do departamento de polícia de Mineápolis.
Nenhum dos três homens falou diante do tribunal. Vestidos em macacões laranjas, eles apareceram separadamente em audiências consecutivas que duraram cinco minutos cada. No Estado de Minnesota, os acusados não apresentam suas alegações em audiências preliminares.
No assassinato ocorrido no dia 25 de maio, Lane e Kueng foram filmados ajudando a pressionar Floyd no chão. Thao guardou vigia entre pessoas que assistiam a cena e os policiais que seguravam Floyd no chão.