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Jucá: mínimo de R$ 600 é 'discurso que perdeu a eleição'

Os trabalhos no Senado foram retomados hoje, mas os líderes partidários ainda não se reuniram para discutir a pauta de votação

Jucá negou que o recesso branco imposto ao Congresso pelas eleições tenha prejudicado as votações na Casa

Jucá negou que o recesso branco imposto ao Congresso pelas eleições tenha prejudicado as votações na Casa

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 16h23.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse hoje que a proposta de salário mínimo de R$ 600 já para o ano que vem é "discurso que perdeu a eleição". Jucá refere-se à proposta lançada por José Serra (PSDB) na campanha eleitoral para Presidência. A proposta do governo ao Congresso, incluída no projeto de Orçamento para 2011, é que o salário mínimo fique em R$ 538,15. As centrais sindicais reivindicam R$ 575,80.

"Esse é um discurso que perdeu a eleição", disse Jucá, sobre a possibilidade de o Congresso Nacional reajustar o salário mínimo para R$ 600 ainda este ano. "Se a oposição mostrar onde cortar despesas, podemos conversar. Mas não podemos criar despesas que o governo não possa pagar", completou o líder, para ponderar, em seguida, que a base aliada não aceitará soluções baseadas em "aumento de impostos". 

Ao comentar sobre a pauta de votação do Senado para o fim do ano Jucá negou que o recesso branco imposto ao Congresso pelas eleições tenha prejudicado as votações na Casa. "A pauta do Senado está em dia, esperando algumas medidas provisórias (MPs) chegarem da Câmara dos Deputados", disse.

Os trabalhos no Senado foram retomados hoje, mas os líderes partidários ainda não se reuniram para discutir a pauta de votação. Jucá citou como propostas prioritárias para o governo o projeto de lei que reestrutura o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a reforma da Lei de Licitações.

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