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Jovem morto em protesto no Paraguai levou 9 tiros

Especialista afirmou que os disparos atingiram as costas da vítima, um rapaz de 25 anos

Candles are seen in front of the bloodstains of Rodrigo Quintana, who was killed last night by a rubber bullet fired by the police in the headquarters of the Liberal Party, after clashes in Asuncion, Paraguay, April 1, 2017. REUTERS/ (Marcos Brindicci/Reuters)

Candles are seen in front of the bloodstains of Rodrigo Quintana, who was killed last night by a rubber bullet fired by the police in the headquarters of the Liberal Party, after clashes in Asuncion, Paraguay, April 1, 2017. REUTERS/ (Marcos Brindicci/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de abril de 2017 às 13h46.

Assunção - O jovem opositor que morreu na noite de sexta-feira na sede do Partido Liberal, que foi invadida pela polícia, morreu após ser atingido por nove disparos, disse neste sábado à Agência Efe Aníbal Filártiga, diretor do Hospital de Traumas, para onde foi levado após os fatos.

O médico disse que os disparos atingiram as costas da vítima, de 25 anos, que morreu por causa de uma hemorragia interna.

O especialista acrescentou que 39 pessoas foram atendidas nesse centro, o maior hospital público de Assunção, em sua maioria feridas por disparos de balas de borracha e outras contusões.

Rodrigo Quintana morreu na sexta-feira quando uniformizados da polícia entraram na sede do Partido Liberal, onde estavam reunidos vários filiados, e realizaram disparos.

As autoridades informaram hoje que há, além disso, 211 pessoas detidas no marco dos protestos registrados na sexta-feira contra a reeleição presidencial no Paraguai, nas quais o Congresso foi incediado, depois que a polícia disparou balas de borracha contra grupos de manifestantes.

Os incidentes começaram depois que 25 senadores votaram a favor do projeto de emenda constitucional para habilitar a reeleição nas dependências da Frente Guasú, do ex-presidente Fernando Lugo (2008-2012), e sem a presença do resto de legisladores e do presidente do Senado, Roberto Acevedo.

O projeto desses senadores foi elaborado conjuntamente pelo Partido Colorado, do presidente Horacio Cartes, pelo de Lugo e por alguns legisladores liberais, segundo reconheceram.

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