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José Sarney minimiza crise entre PT e PMDB

No auge dos desentendimentos, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ameaçou demitir os ministros do PMDB, caso os peemedebistas não apoiassem o texto do Código Florestal

Biografia também adota um tom defensivo na polêmica entre José Sarney e o Estadão (José Cruz/ABr)

Biografia também adota um tom defensivo na polêmica entre José Sarney e o Estadão (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 16h20.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), minimizou, na tarde de hoje, os recentes atritos entre PT e PMDB, em meio à votação do Código Florestal, que desgastaram a aliança política entre os dois partidos. Ele disse que o jantar que o vice-presidente Michel Temer oferecerá hoje à noite para reunir senadores do PMDB é nada além de uma atitude rotineira. Temer promoverá um jantar em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu, com a missão de apaziguar os ânimos, já que o novo Código Florestal começa a tramitar nesta semana no Senado, onde o governo pretende modificar o texto.

Para Sarney, será apenas um jantar de rotina: "O Michel, como é vice-presidente e presidente do PMDB, tem essa função de sempre estar presente e procurar a unidade do partido, discutir a nossa participação política nas decisões nacionais. Esses jantares têm sido coisas rotineiras dentro da nossa convivência."

No auge dos desentendimentos, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ameaçou demitir os ministros indicados pelo PMDB, caso os peemedebistas não apoiassem o texto do Código defendido pelo governo. Mas Sarney afirmou que Temer não relatou a ele os diálogos duros que travou com Palocci. "Eu vi muito mais essa briga pela imprensa. Michel esteve comigo várias vezes nesses dias e não me relatou essa briga. Vocês tiveram mais prestígio do que eu", disse aos jornalistas.

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