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Jornal revela supostas comunicações do MH370

Documento divulgado pelo Telegraph mostra as comunicações desde a decolagem até o "All right, good night" do copiloto

Membros da força aérea australiana durante buscas por avião desaparecido (REUTERS/Australian Defence Force/Handout)

Membros da força aérea australiana durante buscas por avião desaparecido (REUTERS/Australian Defence Force/Handout)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2014 às 12h36.

São Paulo - Os últimos 54 minutos de comunicação do avião desaparecido da Malaysia Airlines teriam sido revelados hoje pelo jornal britânico Telegraph. A conversa entre o copiloto e a torre de controle, e posteriormente com um controlador de tráfego aéreo, segue da sua decolagem até à 1h07min (horário de Londres) do dia 7, quando o avião desapareceu.

O suposto documento divulgado confirma, assim, a última comunicação da aeronave, com o "All right, good night" (tudo certo, boa noite) do copiloto. Segundo o jornal, as comunicações incluem também o momento em que a aeronave já havia sido sabotada, como acreditam os investigadores. 

O Telegraph destaca também que dois pontos chamaram atenção dos investigadores. A primeira é a enviada à 1h07min, dizendo que o avião segue voo a altitude de cruzeiro. Essa seria uma mensagem desnecessária, repetindo uma de seis minutos antes, e também seria o momento em que o sistema de rastreamento, conhecido como "ACARS", teria sido desligado.

O outro ponto, que seria o motivo para suspeita de uma ação premeditada, foi a de que a perda das comunicações e posterior curva acentuada para o oeste ocorreu durante a passagem do controle de tráfego de Kuala Lumpur para Ho Chi Minh City, no Vietnã.

O voo MH370, que partia da Malásia para a China, transportava 239 pessoas, incluindo dois menores de idade. Além de chineses, o Boeing 777-200 transportava malaios, indonésios, australianos, franceses, americanos, canadenses, russos e ucranianos.

A equipe internacional que procura o avião no remoto sul do oceano Índico, após evidências encontradas por satélite pela Austrália, não produziu resultados, enquanto o vice-premiê do país disse que suspeita que os objetos recém encontrados podem ter afundado.

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